LEIA OS TEXTOS PARA RESPONDER O SQUIZO! CADA TEXTO CORRESPONDE A DETERMINADA QUESTÕES.
OS TEXTOS A SEGUIR CORRESPONDE AS QUESTÕES 1 E 2 NO SQUIZO LOGO ABAIXO:
TEXTO I – CONTINHO
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
- Você aí, menino, por onde vai essa estrada?
- Ela não vai não: nós é que vamos nela.
- Engraçadinho duma figa? Como você se chama?
- Eu não me chamo não: os outros é que me chamam de Zé.
CAMPOS, Paulo Mendes. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Edições de Ouro, 1976. p. 53.
OS TEXTOS A SEGUIR CORRESPONDE AS QUESTÕES 3 E 4 NO SQUISO LOGO ABAIXO:
TEXTO II – VIDAS SECAS
“pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano. E quando não tinha mais nada para vender o sertanejo endividava-se. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.
Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, arrependeu-se, enfim deixou a transação meio apalavrada e foi consultar a mulher. Sinhá Vitoria mandou os meninos para o banheiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no chão sementes de varias especies, realizou somas e diminuições. No dia seguintes Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negocio notou que as operações de Sinhá Vitoria, como de costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença era proveniente de juros.
Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar uma carta de alforria!
O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda.
Aí Fabiano baixou pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não. Se havia dito palavra à-toa, pedia desculpa. Era bruto, não fora ensinado. Atrevimento não tinha, conhecia o seu lugar Um cabra. Ia lá puxar questão com gente rica? Bruto, sim senhor mas sabia respeitar os homens. Devia ser ignorância da mulher provavelmente devia ser ignorância da mulher. Até estranhara as contas dela. Enfim, como não sabia ler (um bruto, sim senhor), acreditava na sua velha. Mas pedia desculpa e jurava não cair noutra.
O amo abrandou, e Fabiano saiu de costas, o chapéu varrendo tijolo. Na porta, virando-se enganchou as rosetas das esporas, afastou-se tropeçando, os sapatões de couro cru batendo no chão como cascos.
Foi até a esquina, parou, tomou folego. Não devia tratá-lo assim. Dirigiu-se ao quadro lentamente. Diante da bodega de seu Inácio virou o rosto e fez uma curva larga. Depois que acontecera aquela miséria, temia passar ali. Sentou-se numa calçada quanta lhe tinha frustado. Não podia dizer em voz alta que aquilo era fruto, mas era. Tomavam-lhe o gado quase de graça e ainda inventavam juro. Que juro” o que havia era safadeza.
(Graciliano Ramos, Vidas secas)
OS TEXTOS A SEGUIR CORRESPONDE AS QUESTÕES 5 NO SQUISO LOGO ABAIXO:
TEXTO III EXÍLIO
“Das tuas águas tão verdes
nunca mais me esquecerei.
Meus lábios mortos de sede
para as ondas inclinei.
Romperam-se em teus rochedos:
só bebi do que chorei.
Perderam-se os meus suspiros
desanimados, no vento.
Recordo tanto o martírio
em que andou meu pensamento!
E meus sonhos ainda giram
como naquele momento. (…)”
(Cecilia Meireles. In Obra poética.
Rio de janeiro, Aguila, 1972. p.151-152)
CANÇÃO DE EXÍLIO
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam com lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores. (...)”
(DIAS, Gonçalves. Antologia poética.
Coimbra, julho 1843);
TEXTO IV – Trecho Reforma Agrária
A reforma agrária deveria ser, sem dúvida, uma das prioridades dos políticos brasileiros. Tal instrumento é indispensável à prosperidade da vida no campo, tendo também importante papel no dia-a-dia das cidades de maior polarização econômica, pois grande parte da população rural é voltada para o consumo dos grandes centros urbanos. (…)
(Jonathan Barbosa - UECEVEST)
TEXTO V – O Velho Lobo
1 Adoecera o lobo e, como não pudesse caçar, curtia na cama de palha a maior fome de sua vida. Foi quando lhe apareceu a raposa.
2 — Bem-vinda seja, comadre! É o céu que a manda aqui. Estou morrendo de fome e se alguém não me socorre, adeus, lobo!...
3 — Pois espere aí que já arranjo uma rica petisqueira — respondeu a raposa com uma ideia na cabeça.
4 Saiu e foi para a montanha onde costumava pastar as ovelhas. Encontrou logo uma desgarrada.
5 — Viva, anjinho! Que faz por aqui, tão inquieta? Está a tremer...
6 — É que me perdi e tremo de medo do lobo.
7 — Medo do lobo? Que bobagem! Pois ignora que o lobo já fez as pazes com o rebanho?
8 — Que me diz?
9 — A verdade, filha. Venho da casa dele, onde conversamos muito tempo. O pobre lobo está na agonia e arrependido da guerra que 11 moveu às ovelhas. Pediu-me que dissesse isto a vocês e as levasse lá, todas, a fim de selarem um pacto de reconciliação.
12 A ingênua ovelhinha pulou de alegria. Que sossego dali por diante, para ela e as demais companheiras! Que bom viver assim, sem 13 temor do lobo no coração!
14 Enternecida disse:
15 — Pois vou eu mesma selar o acordo.
16 Partiram. A raposa, à frente, conduziu-a a toca da fera. Entraram. Ao dar com o lobo estirado no catre, a ovelhinha por um triz que 17 não desmaiou de medo.
18 — Vamos — disse a raposa —, beije a pata do magnânimo senhor! Abrace-o, menina!
19 A inocente, vencendo o medo, dirigiu-se para o lobo e abraçou-o. E foi-se a ovelha! ...
20 Muito padecem os bons que julgam os outros por si.
(LOBATO, Monteiro. Fábulas. 29. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981.)
TEXTO VI - CHARGE
TEXTO VII – PARA LEER E INTERPRETAR – UECE – 2009.I
Estamos en la vida por un rato que no sabemos cuánto dura y para poer, nos toca averiguar el motivo de la vista. Unos quieren ser alguien, otros quieren ser alguien , otros quieren hacer algo, hacer algo con su vida.
Por esa razón, al pasar por allí hay que hacerlo lo mejor posible: obtener reconocimiento, trascendencia, posición, felicidad, realización, lo que escojamos, pero hay que hacer uso de nuestra libertad para lograrlo, sin olvidar que lo que llamamos éxito depende en mucho de los demás.
Toda profesión es, a la vez, cooperación y competencia. Inclusive, no basta trabajar más que demás, porque la vida se marchita mientras trabajamos muchas veces en cuestiones irrelevantes que se llevan horas de disfrute a cambio de tareas que serán improductivas en un alto porcentaje.
La conclusión es que en la vida hay que seleccionar cuidadosamente lo escaso que produce mucho, sea que de felicidad, de trabajo, de amigos, de tiempo, de todo lo existe, con el objeto de establecer prioridades. Cuando uno es joven tiene tiempo para todo, en la medida que en que está aprendiendo y puede perderlo al no ser selectivo, mientras adquiere experiencia. Y aunque no es cierto, al menos es justificable.
Es decir, hay que aprender temprano a definir la calidad de los eventos para no tener que que lamentarse por el tiempo que se pierde si no somo conscientes de que todo se paga con nuestra vida.
Por eso hay posibilidad de hacer demasiadas cosas y apenas hay tiempo para hacer muy pocas cosas bien y alguna excepcional: requieren tiempo, por eso para ser bueno en algo hay que hacerlo muy bien.
El éxito produce confianza y está donde uno lo encuentra y comienza con la aceptación de que podemos cambiar y debemos estar preparados para ello: de ahí que sea importante ser crítico con uno mismo siempre y cuando seamos justos con los demás y no sólo críticos de los demás.
Por más que estudiemos, siempre trabajaremos en algo para lo cual no hemos estudiado, al menos en forma directa. Sin embargo, estudiar es siempre la gran ventaja.
BARRIONUEVO, Leopoldo. El Diario de Negocios. La República Peruana, 24 de agosto de 2008, p. 15
BOA SORTE!!!

Nenhum comentário:
Postar um comentário